As equipes de emergência encontraram 1.944 corpos na cidade de Palu e em seus arredores, informou Muhamad Thohir, porta-voz do Exército na região.
"Esperamos que o número continue subindo, pois ainda não recebemos a ordem para interromper as buscas por corpos", disse o porta-voz.
As autoridades temem o desaparecimento de até 5.000 pessoas na região.
As esperanças de encontrar sobreviventes são mínimas e os esforços se concentram em recuperar os cadáveres e contabilizá-los no balanço.
A Agência de Gestão de Catástrofes informou que as operações de busca devem prosseguir até 11 de outubro, data em que os desaparecidos serão considerados mortos.
O governo planeja transformar em locais de sepulturas coletivas duas localidades próximas a Palu, Petobo e Balaroa, que ficaram destruídas na catástrofe.
Em Balaroa, um grande complexo de casas populares foi praticamente sepultado pelo barro e lama.
Quase 200 mil habitantes da região de Palu precisam de ajuda humanitária urgente. A comida e a água potável estão no fim e muitas vítimas, que perderam tudo, dependem de ajuda para sobreviver.
ONGs e o Exército conseguem superar aos poucos os obstáculos logísticos para levar a ajuda humanitária a mais pessoas.
Nas zonas remotas, no entanto, as autoridades ainda não conhecem a dimensão dos danos e os primeiros helicópteros apenas começaram a transportar mantimentos e material.
A Cruz Vermelha afirmou que atendeu mais de 1.800 pessoas em suas clínicas e prestou os primeiros socorros a um número similar de vítimas.
Na cidade de Palu, crianças começaram a voltar às escolas nesta segunda para ajudar a limpar as salas de aula e na esperança de reencontrar os amigos.
Uma escola secundária, adolescentes vestidos de cinza e branco ajudavam a varrer cacos de vidro. Troféus haviam sido derrubados das estantes e a quadra de basquete estava rachada.
"É triste ver nossa escola assim", afirmou Dewi Rahmawati, 17, que deve se formar ano que vem.
"Não vamos forçar os alunos a voltarem, pois muitos estão traumatizados. Mas devemos recomeçar logo, para manter os espíritos em alta e para que eles não fiquem para trás", afirmou o diretor, Kasiludin.
A escola perdeu ao menos sete alunos e um professor, ele disse.
Ao redor da cidade, nove escolas foram destruídas, 22 professores foram mortos e 14 estão desaparecidos. Foram montadas 140 tendas para que os alunos voltem a ter alunos.
Na escola secundária de SMP Negeri, em Palu, menos de 50 dos 697 compareceram.
"As aulas não voltaram. Estamos apenas coletando dados para saber quantos alunos estão a salvo", disse o diretor Abdul Rashi.
"Não acho que eles estejam prontos. Muitas crianças estão traumatizadas e assustadas."
Fonte: AFP e Reuters
Os Sinais do fim é noticias
E terremotos, em vários lugares: Mateus 24:7
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