A Vida De Ana, Seus Sofrimentos E Alegrias
Eu sou uma mulher atribulada de espírito" (1Sa 1:15).
E o seu semblante já não era triste" (1Sa 18).
O seu nome, assim como o seu modo de ser, nos apresenta uma mulher "graciosa" amável, mansa e generosa. O seu nome era Ana.
Leia também: Wikipédia
Apesar de possuir estas tão boas características, ela vivia triste.
A Bíblia nos diz que ela e Penina eram esposas de Elcana. Mas enquanto "Penina tinha filhos" ela "Ana não os tinha".
Num lugar mais profundo do seu coração, estava o imenso desejo de ser mãe. A sua alma ansiava por um filho mas a Bíblia diz que "o Senhor lhe tinha cerrado a madre" (1Sa 1:5b).
O seu desejo não estava coincidindo com o desejo de Deus na sua vida naquele momento. O tempo de Deus era diferente do seu tempo, assim como foi o tempo de Sara, o de Rebeca e o de tantas outras mulheres que amavam ao Senhor mas tinham também suas madres cerradas.
No seu casamento com Elcana havia coisas desagradáveis que a faziam sofrer:
1- Elcana, seu marido, não era só dela mas havia uma outra esposa - Penina;
2- o Senhor havia cerrado a sua madre e, assim, ela não podia ter filhos;
3- a sua rival a provocava para a irritar (ela tinha filhos e Ana não).
Apesar da tristeza que carregava consigo, ela tinha um marido que a amava. Ele, muitas vezes, a via chorando. Mas, numa certa ocasião, quando ele e toda a sua família foram a Siló para adorar e fazer sacrifícios ao Senhor, ele a viu chorando e perguntou-lhe: "Ana, por que choras? E por que não comes? E por que está mal o teu coração? Não te sou eu melhor do que dez filhos?" (1Sa 1:8)
Ah, irmã, Elcana não conhecia o anseio que toda mulher tem de ter filhos. Ana o amava mas queria que o Senhor lhe concedesse o privilégio de ter um filho em suas mãos.
Assim como ela fez, coloquemos também diante do Senhor...
a) o sofrimento que abate o nosso semblante;
b) nossos momentos de solidão;
c) a amargura que guardamos em nosso coração;
d) a tristeza que invade a nossa alma;
e) a ansiedade que nos faz definhar... e depois...
Adoremos, adoremos e adoremos o Senhor que nunca nos abandona e está sempre cuidando de cada detalhe da nossa vida.
Depois que Ana ouviu o seu marido, Elcana, perguntar-lhe se ele não era "melhor do que dez filhos", ela levantou-se e foi para o templo orar e derramar a sua alma no trono do Senhor. Sim, ela foi adorar a Deus e orar pelos problemas que a estavam deixando triste.
Ana orava e chorava com "amargura de alma". Ela não estava só porque procurou refúgio no Senhor. Deus estava com ela e ouviu quando ela Lhe pediu um filho. Este pedido, no entanto, veio acompanhado de um voto. Ela disse:
"Senhor dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres mas à tua serva deres um filho homem, ao Senhor o darei todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha" (1Sa 1:11).
Irmã, este voto que Ana fez ao Senhor, não foi fácil. Mas ela, certamente, o fez porque o Senhor estava trabalhando em seu coração e incutindo nele o desejo de ter algo mais precioso do que apenas ter um filho - mas ter um filho para dá-lo ao Senhor.
Deus ouviu a oração de Ana. Ele veio até ela para satisfazer as suas necessidades, dar consolo e conforto à sua alma. Somente Ele seria capaz de consolar o seu coração, dar alívio, apoio e encorajamento.
"Senhor, meu Deus, obrigada porque Tu conheces o meu coração e cuidas dele.
Obrigada, Pai, por responderes às minhas orações e súplicas.
Perdoa-me pelas tantas vezes que abri a minha alma a muitas pessoas e não me lembrei de abri-la primeiramente a Ti.
Perdoa-me por, muitas vezes, não Te ter colocado em primeiro lugar em minha vida.
Senhor, que eu possa confiar em Ti, sabendo que Tu podes mandar anjos - que são nossos irmãos em Cristo - para nos consolar, aconselhar e nos dar o conforto que vêm única e exclusivamente de Ti.
Obrigada, Pai!"
Deus deu também a Sua Palavra para nos consolar e confortar. Ele nos diz:
"Isto é a minha consolação na minha aflição, porque a Tua Palavra me vivificou" (Salmo 119:50).
"E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rom 8:28).
Enquanto Ana chorava e orava silenciosamente, apenas movendo os seus lábios, o sacerdote do templo, Eli, a viu e pensou que ela estivesse embriagada. Ele a repreendeu mas ela, amorosamente, respondeu:
"... Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido; porém tenho derramado a minha alma perante o Senhor" (1Sa 1:15).
Irmã, veja como Ana reagiu. Ela falou com voz mansa, com respeito e dizendo exatamente o que ela estava sentindo.
Será que eu ou você usaríamos o mesmo tom de voz (talvez nos revoltássemos e aumentássemos um pouquinho a nossa voz)?
Será que eu ou você teríamos o mesmo respeito e reverência?
Vemos na Palavra de Deus que o sacerdote, diante do modo respeitoso e sincero de Ana, impetrou a bênção sacerdotal dizendo:
"... Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste" (1Sa 1:17).
A partir daí, o quadro da vida de Ana mudou mesmo tendo que...
* dividir o seu marido com a outra;
* ouvir as ofensas da outra;
* encarar o fato de que ainda era estéril;
* lembrar que foi mal compreendida pelo sacerdote.
Ela saiu do templo feliz e com certeza no coração de que a sua vida, a partir daquele momento, iria mudar.
A Bíblia nos diz que ela "... foi o seu caminho, e comeu, e o seu semblante já não era triste" (1Sa 1:18).
Ana, creu, pois o semblante já não era o mesmo.
Pela fé, ela acalmou a sua alma e repousou no Senhor, esperando apenas o dia em que iria ter em seus braços o filhinho que ela tanto desejava mas que iria ofertar ao Senhor.
Irmã, este é o exemplo a ser seguido por nós. Quando oramos ao Senhor e, com fé, depositamos todos os nossos problemas a Seus pés, então devemos mudar o nosso semblante e deixar o mundo ver em nós um brilho que vem de um coração transformado por confiar em Deus. Isto é fé.
O Senhor, na Sua Palavra, nos diz em Filipenses 4:4:
"Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos."
Por que então ficar triste? Por que não confiar? Regozijemo-nos e confiemos que o Senhor é quem controla a nossa vida e é Ele quem deseja o melhor para nós!
A fé depositada por Ana no Senhor, finalmente foi concretizada. Ela teve um filho! Samuel nasceu e ficou com ela apenas dois ou três anos.
Ela amamentou seu filhinho e o preparou para entregá-lo a Deus.
Ela foi fiel no que havia prometido ao Senhor. Ela ensinou os primeiros passos a Samuel mostrando que havia um Deus que ela amava de todo o seu coração. Com ela ele...
1- aprendeu os caminhos de Deus, certamente, vendo o exemplo dela e sua devoção a Aquele que o trouxe ao mundo (Deus);
2- aprendeu os caminhos de Deus ao ouvi-la falar do Senhor, contando-lhe como ela conseguira engravidar;
3- aprendeu os caminhos de Deus vendo-a corrigindo-o e instruindo-o na Palavra de Deus.
Irmã, sigamos estes passos de Ana quando estamos educando os nossos filhos. Não deixemos que eles decidam que caminhos irão seguir quando já estiverem adultos. Ensinemos HOJE e AGORA os caminhos do Senhor usando a Bíblia como nossa bússola.
Entreguemos cada filho nas mãos do Senhor.
Oremos pedindo proteção espiritual para cada um deles e confiemos no amor de Deus que será derramado em suas vidas.
Agora, confiantemente, coloquemos o Senhor no centro de nossa vida e, com fé, façamos como Ana que "foi o seu caminho, e comeu, e o seu semblante já não era triste" (1Sa 1:18).
Eu sou uma mulher atribulada de espírito" (1Sa 1:15).
E o seu semblante já não era triste" (1Sa 18).
O seu nome, assim como o seu modo de ser, nos apresenta uma mulher "graciosa" amável, mansa e generosa. O seu nome era Ana.
Leia também: Wikipédia
Apesar de possuir estas tão boas características, ela vivia triste.
A Bíblia nos diz que ela e Penina eram esposas de Elcana. Mas enquanto "Penina tinha filhos" ela "Ana não os tinha".
Num lugar mais profundo do seu coração, estava o imenso desejo de ser mãe. A sua alma ansiava por um filho mas a Bíblia diz que "o Senhor lhe tinha cerrado a madre" (1Sa 1:5b).
O seu desejo não estava coincidindo com o desejo de Deus na sua vida naquele momento. O tempo de Deus era diferente do seu tempo, assim como foi o tempo de Sara, o de Rebeca e o de tantas outras mulheres que amavam ao Senhor mas tinham também suas madres cerradas.
No seu casamento com Elcana havia coisas desagradáveis que a faziam sofrer:
1- Elcana, seu marido, não era só dela mas havia uma outra esposa - Penina;
2- o Senhor havia cerrado a sua madre e, assim, ela não podia ter filhos;
3- a sua rival a provocava para a irritar (ela tinha filhos e Ana não).
Apesar da tristeza que carregava consigo, ela tinha um marido que a amava. Ele, muitas vezes, a via chorando. Mas, numa certa ocasião, quando ele e toda a sua família foram a Siló para adorar e fazer sacrifícios ao Senhor, ele a viu chorando e perguntou-lhe: "Ana, por que choras? E por que não comes? E por que está mal o teu coração? Não te sou eu melhor do que dez filhos?" (1Sa 1:8)
Ah, irmã, Elcana não conhecia o anseio que toda mulher tem de ter filhos. Ana o amava mas queria que o Senhor lhe concedesse o privilégio de ter um filho em suas mãos.
Assim como ela fez, coloquemos também diante do Senhor...
a) o sofrimento que abate o nosso semblante;
b) nossos momentos de solidão;
c) a amargura que guardamos em nosso coração;
d) a tristeza que invade a nossa alma;
e) a ansiedade que nos faz definhar... e depois...
Adoremos, adoremos e adoremos o Senhor que nunca nos abandona e está sempre cuidando de cada detalhe da nossa vida.
Depois que Ana ouviu o seu marido, Elcana, perguntar-lhe se ele não era "melhor do que dez filhos", ela levantou-se e foi para o templo orar e derramar a sua alma no trono do Senhor. Sim, ela foi adorar a Deus e orar pelos problemas que a estavam deixando triste.
Ana orava e chorava com "amargura de alma". Ela não estava só porque procurou refúgio no Senhor. Deus estava com ela e ouviu quando ela Lhe pediu um filho. Este pedido, no entanto, veio acompanhado de um voto. Ela disse:
"Senhor dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres mas à tua serva deres um filho homem, ao Senhor o darei todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha" (1Sa 1:11).
Irmã, este voto que Ana fez ao Senhor, não foi fácil. Mas ela, certamente, o fez porque o Senhor estava trabalhando em seu coração e incutindo nele o desejo de ter algo mais precioso do que apenas ter um filho - mas ter um filho para dá-lo ao Senhor.
Deus ouviu a oração de Ana. Ele veio até ela para satisfazer as suas necessidades, dar consolo e conforto à sua alma. Somente Ele seria capaz de consolar o seu coração, dar alívio, apoio e encorajamento.
"Senhor, meu Deus, obrigada porque Tu conheces o meu coração e cuidas dele.
Obrigada, Pai, por responderes às minhas orações e súplicas.
Perdoa-me pelas tantas vezes que abri a minha alma a muitas pessoas e não me lembrei de abri-la primeiramente a Ti.
Perdoa-me por, muitas vezes, não Te ter colocado em primeiro lugar em minha vida.
Senhor, que eu possa confiar em Ti, sabendo que Tu podes mandar anjos - que são nossos irmãos em Cristo - para nos consolar, aconselhar e nos dar o conforto que vêm única e exclusivamente de Ti.
Obrigada, Pai!"
Deus deu também a Sua Palavra para nos consolar e confortar. Ele nos diz:
"Isto é a minha consolação na minha aflição, porque a Tua Palavra me vivificou" (Salmo 119:50).
"E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rom 8:28).
Enquanto Ana chorava e orava silenciosamente, apenas movendo os seus lábios, o sacerdote do templo, Eli, a viu e pensou que ela estivesse embriagada. Ele a repreendeu mas ela, amorosamente, respondeu:
"... Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido; porém tenho derramado a minha alma perante o Senhor" (1Sa 1:15).
Irmã, veja como Ana reagiu. Ela falou com voz mansa, com respeito e dizendo exatamente o que ela estava sentindo.
Será que eu ou você usaríamos o mesmo tom de voz (talvez nos revoltássemos e aumentássemos um pouquinho a nossa voz)?
Será que eu ou você teríamos o mesmo respeito e reverência?
Vemos na Palavra de Deus que o sacerdote, diante do modo respeitoso e sincero de Ana, impetrou a bênção sacerdotal dizendo:
"... Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste" (1Sa 1:17).
A partir daí, o quadro da vida de Ana mudou mesmo tendo que...
* dividir o seu marido com a outra;
* ouvir as ofensas da outra;
* encarar o fato de que ainda era estéril;
* lembrar que foi mal compreendida pelo sacerdote.
Ela saiu do templo feliz e com certeza no coração de que a sua vida, a partir daquele momento, iria mudar.
A Bíblia nos diz que ela "... foi o seu caminho, e comeu, e o seu semblante já não era triste" (1Sa 1:18).
Ana, creu, pois o semblante já não era o mesmo.
Pela fé, ela acalmou a sua alma e repousou no Senhor, esperando apenas o dia em que iria ter em seus braços o filhinho que ela tanto desejava mas que iria ofertar ao Senhor.
Irmã, este é o exemplo a ser seguido por nós. Quando oramos ao Senhor e, com fé, depositamos todos os nossos problemas a Seus pés, então devemos mudar o nosso semblante e deixar o mundo ver em nós um brilho que vem de um coração transformado por confiar em Deus. Isto é fé.
O Senhor, na Sua Palavra, nos diz em Filipenses 4:4:
"Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos."
Por que então ficar triste? Por que não confiar? Regozijemo-nos e confiemos que o Senhor é quem controla a nossa vida e é Ele quem deseja o melhor para nós!
A fé depositada por Ana no Senhor, finalmente foi concretizada. Ela teve um filho! Samuel nasceu e ficou com ela apenas dois ou três anos.
Ela amamentou seu filhinho e o preparou para entregá-lo a Deus.
Ela foi fiel no que havia prometido ao Senhor. Ela ensinou os primeiros passos a Samuel mostrando que havia um Deus que ela amava de todo o seu coração. Com ela ele...
1- aprendeu os caminhos de Deus, certamente, vendo o exemplo dela e sua devoção a Aquele que o trouxe ao mundo (Deus);
2- aprendeu os caminhos de Deus ao ouvi-la falar do Senhor, contando-lhe como ela conseguira engravidar;
3- aprendeu os caminhos de Deus vendo-a corrigindo-o e instruindo-o na Palavra de Deus.
Irmã, sigamos estes passos de Ana quando estamos educando os nossos filhos. Não deixemos que eles decidam que caminhos irão seguir quando já estiverem adultos. Ensinemos HOJE e AGORA os caminhos do Senhor usando a Bíblia como nossa bússola.
Entreguemos cada filho nas mãos do Senhor.
Oremos pedindo proteção espiritual para cada um deles e confiemos no amor de Deus que será derramado em suas vidas.
Agora, confiantemente, coloquemos o Senhor no centro de nossa vida e, com fé, façamos como Ana que "foi o seu caminho, e comeu, e o seu semblante já não era triste" (1Sa 1:18).
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